Impactos do programa ultrapassam fronteiras das regiões Sul e Sudeste do país

Foram produzidas 24 reportagens com a participação de 57 repórteres


“A gente nunca sai como a gente entrou, porque a gente constrói. Tudo o que vocês trouxeram me fez fortalecer cada vez mais o porquê de eu ser uma das primeiras mulheres indígenas do meu povo a estar nesse espaço enquanto comunicadora”.

Este relato é de Luene Karipuna, participante do 3º ciclo de formações do programa Jornalismo e Território que pautaram o tema da Justiça Climática. Luene está entre as 52 pessoas participantes que concluíram um dos ciclos de formação dessa fase do programa e mostra os impactos da experiência no seu fazer jornalismo local em um contexto que foca nas realidades das regiões Centro-Oeste e Norte do país.

Foram cinco ciclos, sendo realizados dez encontros online em cada um deles. Encontros com comunicadores, ativistas e jornalistas de periferias e favelas dos estados do Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, Amapá, Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás e Mato Grosso.

Ao fim de cada ciclo, comunicadores e comunicadoras seguem para produção de uma reportagem em conjunto, fortalecendo formas de jornalismo colaborativo. Até então, foram produzidas 24 reportagens, com a participação de 57 repórteres.

Para Lorena Esteves, facilitadora que esteve presente em três ciclos do curso, o programa Jornalismo e Território fortalece o desenvolvimento do olhar crítico na área. “Isso que a Énois faz é super importante, promover uma comunicação inclusiva, diversa, decolonial”, explica.

Resultado da finalização de cinco ciclos programa Jornalismo e Território pautando as questões do clima, a Énois lançou o Manual de Jornalismo e Território – Justiça Climática que pode ser baixado gratuitamente aqui.

relacionado ao objetivo de fortalecer jornalistas locais por meio do compartilhamento

de conhecimento e formação de redes.

Em sua segunda edição, o programa aconteceu em quatro frentes:

1) mapeamento de iniciativas de jornalismo local na Amazônia e no Centro-Oeste

2) formação em jornalismo para comunidades locais

3) sistematização dos conhecimentos abordados no curso em um novo Manual de

Jornalismo e Território

4) distribuição do curso para os formatos de vídeo e audioaulas.