Durante os meses anteriores à eleição presidencial de 2018, os estudantes da Escola de Jornalismo da Énois, em São Paulo, e os jovens do data_labe, no Rio, fizeram a checagem semanal de fatos e boatos que poderiam impactar no processo eleitoral, distribuídos por suas redes de Whatsapp – majoritariamente jovens e periféricas.
As checagens foram publicadas em pílulas, em texto e imagem, e distribuídas de volta por WhatsApp numa logística reversa da mensagem, buscando furar uma bolha da rede, que é privada e fechada.
Além do Whatsapp, as informações conferidas foram distribuídas no Twitter – divulgando com a hashtag #checazap todo conteúdo checado –, na página Quebrando o Tabu no Facebook, no HuffPost Brasil na web e em boletins semanais na CBN [1][2][3][4].
Os resultados das checagens foram distribuídos às sextas-feiras pelo Whatsapp. E usuários também puderam enviar mensagens com conteúdo para ser checado para o número de celular do projeto.
O objetivo do projeto foi contribuir com um processo eleitoral mais transparente, combatendo a desinformação na plataforma que foi uma das grandes responsáveis pelos processos decisórios dos eleitores nas duas grandes capitais.
Projeto em parceria com o Monitor de WhatsApp e financiado pela Open Society Foundation.