Como levar diversidade pra dentro das redações?
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Diversa
Como levar diversidade pra dentro das redações?
21 de Junho de 2018
A falta de profissionais diversos nas redações e o impacto na produção de conteúdo
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Trainees da Folha 2017
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Trainees do Estadão 2017
Perfil e experiências moldam o mundo que vemos. Então é claro que o fato de os negros serem 5% dos jornalistas enquanto são 52% da população, é relevante. Ter pessoas de diferentes raças, culturas, crenças, orientação sexual e renda permite ver a realidade por perspectivas diversas, de forma mais complexa, como apontamos no Manual de Diversidade no Jornalismo. Isso é fundamental para fazer jornalismo mais próximo da realidade e que ajude a construir diálogo.
A turma da Escola de Jornalismo da Énois contrasta com as redações do centro. A seleção se preocupa em alcançar diversidade de habilidades e representações sociais. Ou seja, se o grupo se complementa entre diferentes regiões da cidade, gêneros, idades, religiões e técnicas específicas.
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Turma de 2018 da Escola de Jornalismo
NO RADAR
- Traduzimos para o português um guia de carreira para jornalistas não-brancos, publicado no site do Poynter (em inglês). Estar fora do padrão é um ativo de que a sociedade e o mercado jornalístico precisam – algo que a Tatiana Dias, coordenadora da EJ, falou na formatura do ano passado. O guia orienta a escolher trabalhos que têm a ver com a carreira e a contra-entrevistar o empregador sobre a valorização da diversidade e de carreira. Nada de pegar o que aparece e agradecer.
- O Google BrandLab fez um dossiê sobre diversidade por conta do aumento das buscas pelo tema no país. Cresceu 30% no ano passado e dobrou em cinco anos. Racismo, feminismo e LGBTQI+ são os maiores alvos, seguidos de diversidade étnica, cultural, sexual e empoderamento. O dossiê diz que 54% dos jovens dariam preferência a marcas focadas em direitos, igualdade e diversidade.
- Pesquisa da Gênero e Número em parceria com a Abraji mostra que 86,4% das jornalistas já passaram por pelo menos uma situação de discriminação de gênero e 70,2% já presenciaram ou tomaram conhecimento de uma colega sendo assediada no ambiente de trabalho.
- O cinema do homem branco: Nexo faz a visualização de dados de gênero e raça dos filmes brasileiros de 2016 e a conclusão é essa.