RA #28 – Cobertura Local e Emergência Climática: como fazer?

Oiê, tudo bem? Espero que esteja segura e bem! 

Sou Isabela, articuladora de comunidades e comunicação aqui da Énois! E venho te fazer um convite muito importante. Nosso primeiro Redação Aberta de 2022 será sobre Emergência Climática e Jornalismo Local. O objetivo é trocarmos conhecimento sobre como a cobertura local pode ter um papel fundamental para a conscientização climática. Pra isso, precisamos saber como encontrar as pautas sobre esse tema,  ligadas ao dia a dia das pessoas e ao território. Antes de continuar, já garanta sua vaga no RA #28 clicando aqui!

Este ano, estamos produzindo o Programa Jornalismo e Território 2022 – Emergência Climática, que irá apoiar jornalistas da região da Amazônia Legal a contarem suas histórias, e histórias de seus territórios! O primeiro ciclo já iniciou, mas se você for da região Norte e Centro-oeste, se inscreva na lista de espera para os próximos ciclos, aqui

O olhar e a escuta para a crise do clima nos fez entender que o jornalismo precisa cada vez mais se pautar em lugares como a região amazônica, saber como chegar, cobrir e quais as verdadeiras pautas urgentes desse território tão diverso. 

Em 2021, tivemos a maior taxa de desmatamento do território amazônico em 15 anos, de um crescimento de mais de 20% em um ano, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe. E o futuro que vislumbramos é ainda mais devastador quando vemos a movimentação do Governo Bolsonaro para passar a PL 191, que permite o garimpo em terras indígenas protegidas e demarcadas. O garimpo ameaça os rios, as matas e a vida de uma comunidade inteira. O primeiro impacto é local, mas se alastra amplamente: infla territórios que antes não tinham muitos habitantes, dissemina doenças e problemas sociais. 

Tenho certeza que você já rolou seu feed e viu inúmeras vaquinhas para ajudar os povos originários, ribeirinhos, quilombolas. Mas como fazer um jornalismo que conecta esses dados e essa crise global, gigantesca, com o dia a dia das pessoas?

Ariene Susui, jornalista indígena do povo Wapichana, postou no twitter como os povos originários alertam há anos a importância da preservação da Natureza.

No dia a dia de Manaus, Alicia Lobato, aponta os efeitos colaterais da crise climática na sociedade, como contou na reportagem “Cheia de Marabá é um alerta de mudança climática”, trazendo como exemplo a realidade do produtor musical Itais Rodrigues. 

“A diferença é que o rio chegou nesse nível por volta dos meses de março e abril, período quando as chuvas começam a diminuir por aqui. Este ano ainda estamos em janeiro. O acesso pela avenida principal (Avenida Antônio Maia) ainda está acontecendo normalmente. A minha preocupação é que ainda tem muita chuva pra cair até abril”, disse Rodrigues.

E é com elas que vamos trocar caminhos de cobertura local da crise climática no Redação Aberta 28. Será dia 05/04, terça-feira, das 10h às 11h30, via zoom. Para se inscrever, basta clicar aqui. Se precisar de certificado, solicite depois do encontro via e-mail. 

Serviço

RA #28 Cobertura Local e Emergência Climática: como fazer?

05/04 – às 10h, via Zoom

Inscrições: bit.ly/redacaoaberta28