Redação Aberta #25: Como promover um jornalismo anticapacitista

Oi, boa tarde! Como vai? 

Aqui quem fala é Alice de Souza, coordenadora de sistematização da Énois. Estou entrando em contato para falar sobre o próximo Redação Aberta, nosso encontro mensal gratuito para falar de jornalismo. Desta vez, o tema será “Como promover um jornalismo anticapacitista”. O evento acontece no dia 08/09, das 10h às 11h30, por Zoom. Para participar basta se inscrever pelo link: bit.ly/redacao25

Conto mais aqui!

No Brasil, há 46 milhões de pessoas que se declararam com algum tipo de deficiência, de acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um em cada quatro brasileiros. Uma parcela da população que é menosprezada por muitos agentes públicos – e parte da sociedade – e quase nunca é vista como protagonista da sua própria história. O mais recente exemplo disso foi uma fala do ministro da Educação, Milton Ribeiro, sobre alunos com deficiência e aprendizagem.

Não raro, esbarramos no “capacitismo”, isto é, na discriminação sobre pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes (NDs). Termo usado para descrever todas as ações de opressão contra pessoas com deficiência, desde a acessibilidade até a forma como a sociedade trata essas pessoas, o capacitismo também está presente no jornalismo, como contamos na última edição da Diversa. Está entre os erros e acertos mais frequentes na cobertura, como mostramos nas seções de “Marcos internacionais dos direitos das crianças e adolescentes” e “Quais violações uma matéria pode praticar”, do Manual de Jornalismo e Território: como cobrir questões da primeira infância e adolescência.

A imprensa costuma usar as condições das pessoas como ponto de partida de uma pauta, reforçando a discriminação, ou foca em histórias de superação e heroísmo, infantilizando e romantizando as experiências e contribuindo para reproduzir a ideia de que a deficiência precisa ser superada. Por isso, é cada vez mais urgente falar sobre uma comunicação anticapacitista.

Dentro da Énois, o tema já foi assunto de uma ferramenta da nossa Caixa de Ferramentas e de uma formação de Jornalismo e Território. Agora, queremos aprofundar esse diálogo. Por isso, convidamos para o próximo Redação Aberta Luciana Viegas, autista ativista, mãe de autista e uma das idealizadoras do movimento Vidas Negras Com Deficiência Importam; e Adriana Monteiro, advogada, ativista pelos direitos das crianças com deficiência e mãe de duas crianças com deficiência. Com elas, iremos falar sobre estratégias para promover um jornalismo anticapacitista dentro das redações e nas produções jornalísticas. O encontro gratuito acontece no dia 08/09, das 10h às 11h30, por Zoom. Para participar basta se inscrever pelo link: bit.ly/redacao25.

Serviço

Redação Aberta | Como promover um jornalismo anticapacitista

Com Luciana Viegas, autista ativista, mãe de autista, pedagoga, professora, membra da Abraça e uma das idealizadoras do movimento Vidas Negras Com Deficiência Importam; e Adriana Monteiro, advogada, ativista pelos direitos das crianças com deficiência e mãe de duas crianças com deficiência.

Data: 08/09, das 10h às 11h30, via Zoom

Para participar basta se inscrever pelo link: bit.ly/redacao25

O Redação Aberta é uma parceria da Énois com o City Bureau. Acesse os conteúdos das edições anteriores clicando aqui. Doe para a Énois e ajude a gente a continuar impulsionando a diversidade no jornalismo: benfeitoria.com/enois

Um abraço, 

Alice de Souza

Coordenadora de Sistematização