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Sala de Redação

O Sala de Redação nasce com a união da produção jornalística de dois programas da Énois. É um espaço virtual de encontro e mentoria entre jornalistas, repórteres e comunicadores locais da rede da Énois para produção e distribuição conjunta de investigações e reportagens sobre seus territórios. O projeto é financiado pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, Porticus, Open Society Fundations e Reporteres sem Fronteiras.  

 

Quais são os objetivos do projeto?

O objetivo do programa é fortalecer a diversidade do jornalismo local, nacionalizando a cobertura jornalística de temas relevantes a partir dos territórios e de comunidade sub-representadas na mídia, e também criando soluções coletivas para que a informação chegue às populações periféricas, de favelas e de desertos de notícia. Queremos fomentar a produção em rede e capacidade de articulação dos integrantes. 

O projeto ainda vai se debruçar em medir os impactos dessa distribuição local, testando e mapeando estratégias de engajamento e escuta comunitária nos processos de produção das notícias.

Nesse espaço virtual de mentoria, produção de conteúdo e distribuição temos, então, cinco metas principais: 

  • Fortalecer a diversidade do jornalismo local
  • Nacionalizar a cobertura a partir do território
  • Criar soluções coletivas e personalizadas de distribuição do conteúdo
  • Medir o impacto social do trabalho direcionado para diversidade


Como vai funcionar na prática?

Os bolsistas participam de formações técnicas de jornalismo como apuração de microdados sobre vacinação e como analisar sua distribuição no território, considerando gênero, classe social e raça, além de técnicas de cobertura de temas relacionados à comunidades indígenas, segurança pública e jornalismo de solução. 

Os bolsistas se encontram mensalmente nas reuniões de pauta, onde discutem os temas, como distribuir o conteúdo levando em consideração as especificidades de sua audiência e território e qual é o melhor formato para comunicar aquelas informações. A Énois faz a distribuição do conteúdo na rede mapeada, permitindo a republicação das reportagens através dos veículos parceiros espalhados pelo País, aumentando o alcance nacional das produções locais. Depois, monitoramos possíveis impactos positivos, principalmente nas regiões onde as produções foram feitas. 

Nossa rede

As reportagens produzidas serão distribuídas em diversos formatos e linguagens nas mídias locais e também por meio de parcerias de publicação nacional com veículos parceiros como Folha de S. Paulo, Uol e Yahoo Notícias além da Agência Jovem de Notícias e internacional como a Factual / Distintas Latitudes, uma organização mexicana que desenvolve vários projetos na área de jornalismo na América Latina. Conforme as produções forem acontecendo, a área de Distribuição da Énois vai ampliar a rede de veículos locais interessados em republicar os conteúdos. 

Se você tem interesse em se cadastrar como veículo parceiro e republicar conteúdos produzidos pelos programas e projetos da Énois, por favor, preencha este formulário.

Quem são os participantes do primeiro ciclo?

O projeto deve acontecer em ciclos. O primeiro tem seis meses de duração e vai de junho a novembro de 2021. Ao todo são 15 repórteres, sendo 10 deles do Programa de Diversidade nas Redações e outros cinco ex-participantes das edições do Jornalismo e Território.


Rose Serafim, repórter


Jordania Laisi Martins Andrade, repórter

Thais Ellen da Silva Rodrigues, repórter


Natali Carvalho, repórter


Gabryella Garcia, repórter

Kleber Nunes, repórter


Esther Caetano, repórter


Alice Souza da Silva, repórter

Giorgia Prates, repórter 


Andressa Marques, repórter

Ericka Guimarães, repórter 


Gabriel Veras, repórter


Géssika Costa, repórter 


Hélio Euclides
, repórter


Lucas Veloso, repórter 

Perfil dos Participantes

A construção da diversidade no jornalismo começa na equipe. Por isso, a Énois prioriza em seus processos de seleção para bolsas de reportagem e formações de projetos e programas, comunicadores com recortes de gênero, raça, relação com seu território e classe social, por exemplo. O objetivo é aumentar a presença destas pessoas nas redações de diferentes portes, promovendo uma cobertura mais transversal e de vieses pouco abordados. 

No Sala de Redação 73% das bolsas de reportagem foram direcionadas à mulheres, sendo que 90% são negras. Do total de participantes, 86% são pretos ou pardos. Entre os bolsistas estão uma mulher transgênero e uma pessoa não-binária.

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Logo da Open Society Foundation. Lê-se o nome da organização em fundo branco.
Logo Repórteres Sem Fronteiras. Lê-se o nome da organização, com fundo branco, e uma faixa vermelha abaixo onde se lê: pela liberdade da informação.
Logo Porticus. Lê-se o nome da organização sobre fundo branco. Ao lado esquerdo da imagem está o logo da organização, a letra P com traço vermelho e outro verde.
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